As indústrias são frutos de altos investimos e usam muita tecnologia, pois são otimizadas para produção em alta escala para ter um preço competitivo, e ao mesmo tempo como uma qualidade superior à produtos feitos de forma mais artesanal.

A precisão milimétrica nos cortes e furações, o acabamento perfeito das fitas de borda, os materiais diferenciados e muitas vezes importados da Europa, os produtos desenvolvidos exclusivamente para uma linha, são algumas das muitas vantagens que a indústria de móveis planejados tem sobre marcenarias.

A “MARCENARIA CLÁSSICA” POR CONCEITO, NÃO É CONCORRENTE DAS INDÚSTRIAS, pois elas trabalham com madeiras torneadas, envernizadas, entalhes, com peças curvas, marchetaria, reforma de móveis clássicos, entre outras exclusividades que a indústria de móveis planejados não tem como objetivo trabalhar, pois as marcenarias não possuem alta produção em série, e por esse contexto tem (ou deveria ter), preços em seus produtos e serviços, mais elevados do que de lojas de móveis planejados. Está cada vez mais difícil de se encontrar marcenarias do estilo clássico, pois não têm tido mais escolas e cursos que formem esse perfil de profissionais.

A “MARCENARIA CONTEMPORÂNEA” (vamos chamar assim), trabalha com matérias primas semelhantes, e até iguais em alguns casos, às das indústrias de móveis; os marceneiros usam maquinários que algumas vezes são até modernos, mas não são competitivos em comparação aos investimentos milionários dos grandes parques fabris e sua automatização, ou seja, o marceneiro contemporâneo ( o que não utiliza as técnicas do marceneiro clássico) não disponibiliza muitas vantagens ao consumidor final, e por isso busca oferecer melhores preços, em detrimento à outras questões importantes, e sem as garantias dadas pelas grandes empresas, assim como sem o grande leque de serviços oferecidos pelas equipes de profissionais de lojas bem estruturadas, onde o consumidor também é amparado por legislações bem definidas, como a Legislação Nacional de Franquias, por exemplo.